Neste mundo matizado de notícias, mensagens, imagens, dados e conteúdos, muitas vezes não paramos para pensar e refletir sobre o que vemos, lemos ou escrevemos e o quanto somos impactados por tantos assuntos. Diariamente, nos deparamos com uma gama diversificada de informações que captamos e internalizamos, mas não decodificamos, não analisamos e tampouco transformamos em conhecimento construtivo. Quando uma informação é de fato assimilada, se transforma em compreensão, gerando opiniões e atitudes múltiplas, como se fossem tonalidades de um arco-íris, mas ao invés de cores, são visões, percepções, pensamentos, ideias, conceitos, comportamentos e considerações que o colorem. Pensando no cotidiano, infelizmente, gastamos boa parte de nosso tempo tentando nos enquadrar aos moldes da sociedade, sem realizar uma análise crítica sobre aquilo que absorvemos. E assim deixamos de brilhar e trazer vivacidade a nossa própria “paleta de cores”, porque não nos permitimos questionar o que nos é imposto. Nesta engrenagem multicolorida e multifatorial que é a vida, aquele que reconhece a importância de sua própria totalidade, e a mantém vibrante, torna-se um gerador de novas nuances, traduzindo-as em perspectivas, possibilidades e alternativas para construir, por meio da experiência, conhecimentos efetivos, melhorando suas estratégias a fim de desvendar a beleza dos entretons da existência, colorindo-a de modo a promover o bem-estar coletivo, ao mesmo tempo em que encontra em si mesmo a combinação dinâmica e harmoniosa que constitui sua estética única, valorizando assim seu próprio desenvolvimento, seja ele pessoal, profissional, psicológico ou espiritual.
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